Intimidação e assédio no trabalho - um terço dos médicos se sente ameaçado

Segundo uma nova pesquisa nacional, muitos profissionais ainda reclamam de ataques pessoais contínuos, agressões verbais e assim por diante.

Bullying e assédio no trabalho: no Australasian College for Emergency Medicine, os membros foram questionados sobre suas experiências no trabalho, e mais de um terço disse ter sofrido bullying. A pesquisa envolveu mais de 2,100 médicos de emergência.

O professor Tony Lawler, presidente da faculdade, admitiu sentir-se enojado ao ler os resultados, porque:

"É uma tragédia que qualquer pessoa se sinta tão desapoderada e ameaçada em seu local de trabalho que deveria ser um lugar seguro e apoiado para eles", disse ele.

Os médicos se sentem ameaçados não apenas por testemunhas ou parentes de pacientes, mas também por seus pares, ao apresentarem os casos de seus pacientes a outros médicos. Eles foram abusados ​​verbalmente e devem enfrentar ataques pessoais ao buscar feedback sobre seu desempenho no trabalho.

“Um consultor [médico] gritou e me envergonhou em público”, disse um dos entrevistados, enquanto outro contou que “foi humilhado publicamente em várias ocasiões, na frente de pacientes e colegas”.

Semelhante aconteceu com estagiárias, que foram apontadas por discriminação e disseram “não se candidatar a um emprego de residente se planejassem engravidar”.

Assédio sexual também foi relatado: os médicos afirmaram que tiveram que passar por “toques indesejados, observações sexuais e pedidos de sexo”. Especialmente para médicos estagiários estrangeiros - principalmente mulheres. Mais de 20 por cento dos entrevistados sofreram assédio, com mais de 6 por cento sofrendo assédio sexual.

O professor Lawler disse que é inaceitável que os médicos tratem uns aos outros com desrespeito.

“Estamos fazendo campanha em uma plataforma de violência zero nos departamentos de emergência e precisamos reconhecer que isso não significa apenas violência física, mas também violência emocional”.

O objetivo é consultar os membros do Australasian College for Emergency Medicine sobre um plano de ação para combater o assédio moral e o assédio.

Um plano de ação será publicado até o final de novembro 2017.

 

 

 

FONTE

 

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