Pioneiros médicos: mulheres médicas na antiguidade

Figuras históricas que quebraram barreiras e deixaram uma marca duradoura na medicina

Merit-Ptah: a primeira médica

Mérito-Ptah é frequentemente mencionado como o primeira médica mulher conhecido pelo nome na história. Ela viveu por volta de 2700 aC no antigo Egito, e seu nome significa “Amada de Ptah”, o deus da criação e dos artesãos. Merit-Ptah foi elogiada por seu filho, que gravou seu título de “Médico Chefe” em seu túmulo em Saqqara. Ao atribuir-lhe esse papel, sugere-se que ela não era apenas uma médica, mas também professora e supervisora ​​de outros médicos, muitos dos quais eram homens. Neste caso, Merit-Ptah aparece como um exemplo inicial e essencial de liderança feminina na medicina antiga.

Peseshet: O Supervisor dos Médicos

Semelhante a Merit-Ptah, pouco foi registrado sobre a vida e obra de Peseshet. Ela viveu por volta de 2500 a.C. e foi identificada como a “Senhora Supervisora ​​das Médicas”. Inscrições sobre Peseshet indicam que ela estava associada ao templo-escola de Sais e pode ter sido a médica pessoal do rei reinante. Sabe-se que Peseshet desempenhou um papel crucial na formação de médicos-obstetras, parte integrante da medicina egípcia. Mais uma vez, este exemplo demonstra a relevância da contribuição feminina para o campo da educação na medicina antiga.

Agnodice: a médica de Atenas em roupas masculinas

Agnodice é uma figura lendária da Grécia antiga, que viveu no século 4 aC. Diz-se que ela se disfarçou de homem para estudar medicina em Alexandria porque as mulheres eram proibidas de fazê-lo em Atenas. Ela acabou sendo descoberta, mas seu caso foi apoiado por suas pacientes que compareceram ao tribunal vestidas com túnicas brancas. O trabalho de Agnodice ajudou a mudar as leis em Atenas para permitir que as mulheres se tornassem médicas. Esta história representa vividamente as lutas e a oposição social que as mulheres que tentaram entrar no campo da medicina tiveram de enfrentar, mas também destaca o seu impacto duradouro na legislação e na percepção social.

Mulheres Médicas no Antigo Egito

As mulheres não eram apenas médicas, mas também desempenhavam papéis importantes como parteiras e a enfermeiros. As escolas médicas fundadas por rainhas, como Hatshepsut, demonstram o seu envolvimento prático na participação das mulheres na medicina. As parteiras reais eram de importância significativa, muitas vezes encarregadas de cuidar de membros da família real. Esta evidência mostra que as mulheres que praticavam e desenvolviam a medicina eram altamente aclamadas e vistas como poderosas estruturas sociais da sociedade egípcia.

Fontes

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