Arábia Saudita, suspeito de Ebola morre em Jeddah

RIYADH, agosto 6, 2014 (AFP) - Um saudita que viajou para Serra Leoa e teve sintomas semelhantes aos encontrados em pacientes com Ebola morreu na quarta-feira de um ataque cardíaco, informou o Ministério da Saúde.

"O paciente morreu de parada cardíaca, apesar dos esforços da equipe médica para ressuscitá-lo", informou o site do ministério.

Ele acrescentou que o homem será enterrado da maneira islâmica, mas sob as precauções estabelecidas pelas autoridades mundiais de saúde.

O ministério não revelou os resultados dos testes realizados no exterior sobre se a patente estava sofrendo com o vírus Ebola.

Desde o início do ano, o vírus tropical causou quase a morte de 900 e infectou mais de pessoas do 1,603 em toda a África Ocidental.

O caso saudita foi anunciado na terça-feira pelo Ministério da Saúde, que afirmou que o paciente estava em quarentena no hospital na cidade de Jeddah, no Mar Vermelho.

Ele foi internado após apresentar sintomas de febre hemorrágica ao retornar da Serra Leoa.

Em abril, a Arábia Saudita anunciou a proibição de vistos para muçulmanos das três nações da África Ocidental da Guiné, Libéria e Serra Leoa que desejam realizar a peregrinação a seus locais sagrados muçulmanos.

A Organização Mundial da Saúde iniciou quarta-feira uma reunião de emergência de dois dias em Genebra sobre a epidemia, com a agência da ONU decidindo se a declara uma crise internacional.

Até o momento, a OMS não emitiu recomendações em nível global – como restrições de viagens e comércio – relacionadas ao surto que começou na Guiné e se espalhou para a Libéria, Serra Leoa e Nigéria.

Mas a escala de preocupação é sublinhada pela própria sessão de emergência da OMS, uma vez que essas consultas são relativamente raras.

O ebola causa febre severa e, nos piores casos, sangramento incontrolável. É transmitida através do contato próximo com fluidos corporais, e as pessoas que vivem ou cuidam de pacientes correm maior risco.

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