
COVID-19 no Brasil, pior cenário de saúde é ultrapassagem
No início de junho, o Brasil, como foi relatado, ultrapassou 40,000 vítimas do COVID-19. E a situação não vai ser melhor. Os hospitais estão sobrecarregados, os operadores de saúde estão esgotados e os recursos e suprimentos são escassos. O medo é alto.
40,919 mortes e 802,828 casos confirmados no Brasil, declarados pelo Mapa John Hopkins (link no final do artigo). Muito medo do cenário atual da pandemia, no entanto, ninguém entendeu o quanto o COVID-19 era ruim no começo no Brasil. O presidente Bolsonaro foi o primeiro a minimizar o problema e proibiu bloqueios em todo o Brasil.
Como o Brasil é um país extremamente pobre, onde pessoas morrem de estupro e violência todos os dias, é quase impossível enfrentar de maneira adequada uma pandemia como esta. Em primeiro lugar, pelo distanciamento social. Nesse sentido, basta citar a favela da Rocinha do Rio, que conta com cerca de 350,000 mil habitantes amontoados em um morro e com esgoto literalmente a céu aberto no fundo do vale. Além disso, a situação em todas as áreas dos nativos é ainda pior.
Somente no Rio de Janeiro (Brasil), 30 médicos e 40 enfermeiras morreram de COVID-19. Uma enfermeira falou com os jornalistas da CNN e relatou que as questões de saúde no Rio são “muito complexas”. As unidades de saúde estão cheias e não há ventiladores suficientes. E o cenário está prestes a ser ainda pior, enquanto muitos serão infectados, profissionais de saúde e de emergência também.
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