Covid, um conto de dois anos de pandemia através de palavras

Dois anos de Covid: 'lockdown' e 'pandemia' estiveram entre os primeiros termos a dominar nossas conversas

Dois anos: era 9 de março de 2020 e a conferência de imprensa do então primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte marcou a fronteira entre um antes e um depois Covid

Uma fronteira que impôs mudanças profundas e duradouras a milhões de pessoas, em hábitos, limitações e até linguagem em toda a Europa e, posteriormente, em todo o mundo.

De uma pequena cidade italiana, Codogno, começou a disseminação do coronavírus e nada mais seria o mesmo.

Covid, dois anos de vírus: as duas primeiras palavras a dominar nossas conversas foram 'lockdown' e 'pandemia'

Com a primeira, descobrimos o quanto as fronteiras de nossas vidas cotidianas podem encolher e, com a segunda, com que facilidade um organismo invisível pode cruzar as fronteiras de continentes inteiros.

Logo descobrimos o uso de 'proteção individual equipamento' (EPI): 'máscaras' (como e por que usá-las, por quanto tempo mantêm sua capacidade de proteção, a diferença entre cirúrgica e Ffp2) e 'geles desinfetantes' são os mais comuns e difundidos.

Acostumamo-nos às constantes atualizações contidas no 'DPCM – Decretos do Presidente do Conselho de Ministros' e esperávamos ansiosamente a leitura do 'boletim' diário que informava os dados sobre a tendência da 'curva' de 'infecções', internações, mortes e 'swabs' realizados.

A propagação do vírus por todo o país impôs a necessidade de 'rastreamento', na tentativa de conhecer a cadeia de 'contatos' que uniam os contágios de um 'cluster', uma 'área', uma cidade ou uma região.

Em poucos meses, nos tornamos especialistas em distinguir um swab 'molecular' de um 'antigênico' ou 'rápido', em ficar de olho nos possíveis 'sintomas' da doença de Covid-19 e em conhecer 'virologistas', 'epidemiologistas' e o CTS, o Comitê Técnico Científico.

Nestes dois anos de Covid, passámos de aperitivos a encontros

Para evitar 'encontros', escolas foram fechadas e a vida de 8 milhões de alunos e suas famílias foi interrompida, em termos de ritmos e necessidades, pelo 'pai', ensino a distância, enquanto os infectados vivenciavam 'isolamento' e 'quarentena' '.

O distanciamento' tornou-se então o protagonista quando, nas primeiras 'reaberturas' tímidas, foi necessário evitar o contato próximo, mesmo entre familiares.

Foi o fim dos abraços, apertos de mão e visitas aos idosos alojados nos 'RSAs', infelizmente os protagonistas das crônicas de tantas mortes.

Após um ano de pandemia, na primavera de 2021, a cena foi tomada por 'vacinas', com todas as esperanças, medos e controvérsias que trouxeram consigo.

Novas palavras como 'greenpass' e 'no-vax' surgiram em torno deles.

Entretanto, a AIFA (Agência Italiana de Medicamentos), a EMA (Agência Europeia de Medicamentos) e a US FDA (Food and Drug Administration) tornaram-se protagonistas no debate sobre as autorizações necessárias para lançar a 'campanha de vacinação'.

Observando o curso dos contágios, médicos e pesquisadores descobriram a presença de 'variantes', depois do 'alfa' veio o 'delta' e depois o 'micron'. No caso de uma infecção, nos perguntávamos quão alta era a 'carga viral' e usamos testes de 'sequenciamento' para descobrir qual variante foi tomada.

Exatamente dois anos após o primeiro lockdown e a declaração de pandemia, agora estamos todos esperando que a OMS anuncie que estamos fora disso.

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Fonte:

Agência Dire

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