Intubação traqueal: dicas para uma boa técnica de LV
MEDEST118 pelo dr. Mario Rugna - Está em andamento um debate entre as mídias sociais #FOAMED sobre o aumento da taxa de primeira passagem na intubação traqueal e algumas dificuldades ao usar o LV. No início da minha experiência com a VL, experimentei algumas dificuldades, mas com uma mudança radical na abordagem técnica, consegui uma boa segurança no sucesso do primeiro passe.
Aqui está minha consideração e espero que seja útil para quem está começando a usar o VL
Existem algumas diferenças fundamentais na técnica de VL em relação ao DL, que tornam o DL mais fácil e intuitivo de passar o tubo pelos cabos.
A “posição farejadora” alinha o eixo faríngeo com o eixo laríngeo
Perfoming Laringoscopia direta com o laringoscópio, alinhamos o eixo da boca para ter uma visão direta dos cordões.
Esta vista coincide com a rota para a passagem do tubo, tornando esta etapa intuitiva e fácil.
Quando se utiliza um Video Laringoscópio levamos nossos olhos bem na frente da laringe, tendo uma visualização perfeita em "vídeo" das cordas vocais, mas também modificando minimamente o eixo da boca.
Essa diferença torna o ato de passar o tubo não tão fácil e nem tão intuitivo,causa do contraste entre a perfeita visualização laríngea por vídeo e a passagem não fácil do tubo através dos cabos.
Nesses casos, o estilete, o Bougie / Froban ou as manobras glóticas externas são úteis para facilitar a intubação por vídeo.