Abdome agudo: causas, sintomas, diagnóstico, laparotomia exploradora, terapias

Abdome agudo (em inglês “abdômen agudo”) é um quadro clínico de início súbito e violento, caracterizado por dor muito intensa que surge no abdome em um ponto específico ou generalizado

As causas podem ser diferentes e mais ou menos graves.

Em alguns casos, a doença de base que causa o abdome agudo é muito grave, a ponto de exigir ou sugerir tratamento cirúrgico, sem o qual o paciente pode até morrer.

Possíveis causas intraperitoneais de abdome agudo são

  • Inflamação peritoneal: química (perfuração de úlcera péptica, ruptura de cisto ovariano, ruptura do folículo de Graaf); bacteriana, geralmente secundária à perfuração de vísceras ocas;
  • Inflamação intestinal (diverticulite de Meckel, colite amebiana e bacteriana, diverticulite);
  • Processos inflamatórios de vísceras sólidas (pancreatite, pancreática, esplênica, abscesso hepático), de estruturas pélvicas (salpingite, abscesso tubo-ovariano, endometrite), de estruturas mesentéricas (bacteriana, linfadenite viral, apendicite epiplóica); 4) Oclusão/distensão aguda de vísceras ocas;
  • Torções (torções omentais, torção/degeneração de miomas na gravidez);
  • Hemoperitônio (gravidez ectópica, ruptura de aneurisma aórtico, ruptura esplênica/hepática);
  • Isquemia (trombose mesentérica, esplênica, infarto hepático, isquemia do omento); 8) Neoplasias;
  • Traumas fechados, abertos, iatrogênicos.

Possíveis causas extraperitoneais de abdome agudo são

  • Geniturinário (litíase do trato excretor, pielonefrite, abscesso, infarto perineal, prostatite, vesiculite, epididimite, torção testicular, ameaça de aborto espontâneo);
  • Pulmonar (pneumonia, empiema, embolia pulmonar, infarto, pneumotórax);
  • Cardíaco (isquemia/infarto, pericardite aguda);
  • Metabólico (porfiria intermitente aguda, febre familiar do Mediterrâneo, hipolipoproteinemia, hemocromatose, edema angioneurótico hereditário);
  • Endócrino (cetoacidose diabética, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo/hipotireoidismo, insuficiência adrenal aguda);
  • Musculoesqueléticas (artrite/discopatia toracolombar, hematoma do músculo reto);
  • Neurogênica (epilepsia abdominal, tabes dorsalis, Herpes zoster, osteomielite da medula óssea, esclerose múltipla);
  • Inflamatório (lúpus eritematoso sistêmico, panarterite nodosa, dermatomiosite, esclerodermia, púrpura de Schönlein-Henoch);
  • Infecciosa (bacteriana, parasitária, malária; viral: sarampo, caxumba, mononucleose);
  • Hematológicas (leucemia aguda, estado hemolítico agudo, doença falciforme aguda);
  • Tóxico (toxinas bacterianas/fúngicas, venenos de animais, cianeto, drogas, arsênico);
  • Retroperitoneal (hemorragia adrenal espontânea).

Sintomas e sinais de abdome agudo

Dependendo da causa, os sintomas e sinais associados ao abdome agudo podem ser diferentes, mas geralmente consistem em:

  • dor abdominal (espontânea, palpável, visceral, somática ou referida);
  • reação da parede (localizada ou difusa);
  • distúrbios do peristaltismo (aumento, parada total ou localizada);
  • náusea;
  • vomitar;
  • febre;
  • taquicardia;
  • hipotensão arterial;
  • contração da diurese;
  • choque;
  • sintomas e sinais de sangramento digestivo.

Diagnóstico

Os testes diagnósticos incluem exames de sangue e urina; exames de sangue; radiografias, incluindo vistas supina e em pé; urografia IV; ultrassom; TC e arteriografia.

Cada teste tem indicações específicas com base no tipo de doença presente.

No entanto, a medida diagnóstica mais importante em pacientes com dor abdominal intensa geralmente é a laparotomia exploratória imediata.

Indicações para laparoscopia indicativa

A laparotomia exploratória imediata é indicada em caso de:

  • distensão e rigidez abdominal;
  • massas abdominais com febre ou estado séptico;
  • sangramento incontrolável;
  • suspeita de infarto mesentérico;
  • obstrução intestinal;
  • sinais radiográficos ou clínicos de perfuração;
  • leucocitose (>18,000 GB mm).

Terapia farmacológica

No caso de abdome agudo, a escolha terapêutica fundamental é entre a terapia cirúrgica e a terapia conservadora.

Cada abdome agudo tem características próprias e o tratamento é pensado de acordo com a causa subjacente

Nos casos mais graves, o momento da cirurgia é fator decisivo para a sobrevida do paciente.

A observação do paciente, a hipótese diagnóstica, os testes de verificação instrumental, o controle dos parâmetros vitais e a possível correção dos parâmetros devem ocorrer simultaneamente.

Em alguns casos, a operação pode ser realizada com urgência diferida, precedida de quadro diagnóstico mais detalhado e possíveis tentativas de resolução conservadora.

Para hidratação do paciente: infusão contínua; solução de glicose 10% 1000 ml/dia; solução polissalina 1000-1500 ml/dia. Para cobertura antibiótica: Plander 500ml em gotejamento; Ciproxina 200 mg IV a cada 12 horas.

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