Amaxofobia, como superar o medo de dirigir?

A amaxofobia, ou o medo de dirigir, é uma fobia extremamente difundida e também muito incapacitante. Manifesta-se com sintomas típicos de ansiedade, desde tremores e suores até ataques de pânico

O QUE É UMA FOBIA?

Quem nunca teve que lidar com um pouco de fobia? Milhares de pessoas têm medo de aranhas, sem contar aquelas que temem abelhas ou camundongos.

Mas, embora esses sejam medos administráveis ​​que provavelmente não afetarão nossa vida cotidiana, outras fobias podem limitar nossa vida cotidiana.

Uma delas é a amaxofobia: o medo de dirigir (amaxos, do grego: carruagem)

O medo de dirigir é uma fobia por si só e, como todas as fobias, pode ser aprendido de duas maneiras diferentes: por meio de algo que o indivíduo experimenta diretamente, uma experiência traumática, como um acidente, ou aprendendo certas informações.

Pode acontecer, portanto, que as pessoas desenvolvam esse medo porque ouviram um relato de um acidente, de uma experiência ruim que outras pessoas tiveram.

AMAXOFOBIA OU 'MEDO DE DIRIGIR

Segundo algumas pesquisas, a amaxofobia é mais difundida do que se imagina e afeta cerca de 33% da população.

No entanto, deve-se levar em conta que essa fobia pode ter várias nuances: há pessoas que não conseguem entrar no carro de jeito nenhum e outras que têm medo de dirigir na autoestrada, outras só conseguem percorrer as mesmas distâncias curtas, há os que não querem andar sozinhos no carro ou os que não querem levar consigo outras pessoas, principalmente crianças, por medo de acidentes.

Aqueles que sofrem desta fobia muitas vezes também têm que lidar com a interferência de outras formas de ansiedade: como agorafobia, claustrofobia ou ataques de pânico.

Muitas vezes, essas pessoas têm medo de dirigir porque isso significaria se afastar de lugares onde se sentem seguras ou porque acham que podem sofrer um ataque de pânico ao dirigir e se tornar um perigo para si e para os outros.

A AMAXOFOBIA PODE SER CURADA?

Quando estamos diante não de uma forma leve de ansiedade (talvez administrável se acompanhado por um motorista mais experiente), mas de uma fobia desenvolvida, é importante buscar o apoio de um profissional: neste caso, a terapia cognitivo-comportamental que atua precisamente sobre esses problemas é útil.

Prossegue-se com um trabalho de dessensibilização do medo, através de técnicas de relaxamento.

Este tipo de terapia serve para desaprender tudo o que mantém viva a fobia, para modificar atitudes e pensamentos disfuncionais relacionados com o perigo e ajudar o paciente a ter uma resposta não ansiosa e mais funcional à condução.

Em alguns casos também pode ser útil fazer uso de algumas ferramentas tecnológicas, como o simulador de realidade virtual (também presente em algumas autoescolas).

Terapias cognitivo-comportamentais como essa quase sempre conseguem resolver o problema em poucos meses.

E na fase final, ao final do curso, quando o paciente se considera pronto para assumir o volante, é o psicoterapeuta quem o acompanha em seu 'primeiro' passeio de carro.

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Auxiológico

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