Osteocondrose: definição, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento

Osteocondrose ou osteocondrite refere-se a uma síndrome degenerativa dos ossos: jovens e esportistas ou aqueles sujeitos a traumas frequentes nas articulações são particularmente afetados

Essa condição clínica envolve fragmentação das extremidades ósseas, provavelmente por necrose tecidual.

Se o diagnóstico for feito a tempo, a patologia pode ser controlada com uma intervenção terapêutica não invasiva, o que é diferente no caso de um diagnóstico tardio: veremos o que fazer neste caso mais adiante.

o que é osteocondrose

O termo osteocondrose não se refere a uma única doença, mas a uma série de patologias em que há uma fragmentação – óssea ou cartilaginosa – das extremidades ósseas, sem distinção entre ossos longos e curtos.

Na prática, há uma lesão óssea que separa um pequeno fragmento de osso subcondral – porção de osso logo abaixo da cartilagem – e cartilagem do osso principal.

Desta forma, forma-se um pequeno corpo osteocartilaginoso livre que causa dor mais ou menos intensa e é chamado por um curioso termo médico, ou seja, rato comum.

Embora todos os ossos do corpo possam ser afetados, os mais afetados são justamente os ossos que fazem parte da articulação por causa das maiores tensões a que são submetidos.

Em particular, a osteocondrose ocorre nas articulações do joelho, quadril, tornozelo e cotovelo.

Os homens são mais afetados pela osteocondrose do que as mulheres, e ocorre principalmente em crianças e jovens com menos de 20 anos, devido à intensa atividade de ossificação.

Se a osteocondrose ocorrer devido a causas de crescimento, ela tende a se resolver espontaneamente no final da maturidade esquelética; é diferente quando ocorre em adultos – em particular desportistas ou que realizam trabalhos bastante pesados: caberá ao médico intervir da forma que entender mais adequada.

Os estágios da lesão da osteocartilagem

Salvo alguns eventos fortuitos, as lesões osteocartilaginosas seguem um curso bastante lento, no qual se distinguem 4 fases: nas duas primeiras, o prognóstico é bom e as lesões são consideradas estáveis, nas outras duas, porém, o prognóstico não é favorável e as lesões são instáveis.

Vejamos especificamente as características dos 4 estágios:

  • No ponto da lesão, há um pequeno achatamento do osso.
  • Começa-se a ver o fragmento com nitidez e há um pequeno distanciamento com o osso.
  • O fragmento agora está praticamente separado, o espaço que o separa do osso está aumentando.
  • O fragmento osteocartilaginoso agora está livre na articulação, o que significa que está completamente separado do osso original.

Quais são as causas

Há anos se discute as possíveis causas da separação de uma pequena porção osteocartilaginosa.

Hoje, a comunidade científica concorda que a causa da osteocondrose é a degeneração necrótica.

Na prática, as células da extremidade óssea morrem, causando primeiro o enfraquecimento e depois a fragmentação da porção afetada.

Na origem da necrose existe muito provavelmente uma interrupção do fluxo sanguíneo devido a vários fatores:

1- Isquemia

2- Trauma ósseo

3- Em idade de desenvolvimento, pode haver ossificação intensa

Não esqueçamos que fatores de predisposição genética e alterações na atividade endócrina também estão na raiz da necrose tecidual resultando em osteocondrose.

Sintomas

Existem alguns sintomas que sugerem o diagnóstico de osteocondrose, embora possam ser confundidos com outras condições patológicas por serem bastante genéricos.

Estes são dor, inchaço, derrame e bloqueio articular.

Obviamente, nas fases iniciais da lesão, os sintomas serão bem mais brandos do que nas fases tardias, e leva meses – em alguns casos até anos – para que os sintomas da osteocondrose se tornem intensos e contínuos, a ponto de afetarem a qualidade de vida.

O diagnóstico de osteocondrose

Imaginemos que temos osteocondrose no joelho: dada a generalidade dos sintomas, poderíamos facilmente confundi-la com uma rotura meniscal ou outras patologias clínicas que afetem a articulação.

Por isso, se suspeitarmos que sofremos de osteocondrose, devemos falar com o nosso clínico geral, que nos encaminhará para o especialista adequado.

É importante que haja um diagnóstico precoce. Só assim será possível intervir da forma menos invasiva possível e cortar a lesão pela raiz.

No momento da visita, o especialista fará uma análise da motilidade articular: a motilidade reduzida pode levantar a suspeita de patologia.

A dúvida pode ser confirmada por uma ressonância magnética, que 'fotografa' a extensão da lesão para planejar uma terapia eficaz.

No entanto, outros testes de diagnóstico também podem ser prescritos, como um raio-X e uma tomografia computadorizada (tomografia axial computadorizada).

Vamos entender melhor para que servem:

– Radiografia. Ele permite que todos os ossos sejam observados, portanto, pode mostrar um fragmento de osso separado ou um mouse comum.

– tomografia computadorizada. Assim como a ressonância magnética, permite 'fotografar' a articulação afetada, identificando qualquer fragmentação.

Uma vez estabelecido o diagnóstico de osteocondrose, a terapia recomendada será diferente dependendo da gravidade da lesão

Nas duas primeiras fases da lesão e nos casos de osteocondrose por crescimento, a terapia conservadora é preferida.

Na prática, terá que ficar em repouso por 6-8 semanas, às vezes até imobilizado com gesso e, no caso de patologia dos membros inferiores, usar muletas para caminhar.

Neste caso, a fisioterapia também é recomendada.

Às vezes, a terapia medicamentosa de suporte é necessária para aliviar sintomas como dor e inchaço.

Por si só, a terapia medicamentosa não intervém nas causas, pelo que não pode ser considerada decisiva.

Os medicamentos administrados são analgésicos e anti-inflamatórios não esteróides.

Em casos instáveis ​​ou estáveis ​​que não se beneficiaram do tratamento conservador, a cirurgia é necessária.

A operação é realizada por via artroscópica e visa recuperar os fragmentos, parcial ou totalmente livres na articulação.

O componente cartilaginoso afetado terá então que ser reconstruído com um transplante de condrócitos, células capazes de produzir cartilagem.

Complicações

Obviamente, quanto melhor o prognóstico, menor a chance de complicações.

O prognóstico depende não só do estado de evolução da lesão, mas também da idade do paciente, das causas de base, de qual articulação está acometida e se já foi realizada terapia conservadora.

De qualquer forma, é possível que ocorram complicações imprevistas e indesejadas, como dores crônicas, artrite ou redução da função da articulação afetada.

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