Diferença entre insuficiência respiratória, ventilatória e de oxigenação

A insuficiência respiratória refere-se à condição clínica caracterizada pela incapacidade do pulmão de fornecer oxigenação ou ventilação adequada

O termo insuficiência respiratória também pode ser usado mais genericamente para descrever a falha da respiração externa ou interna.

Por exemplo, se o sistema cardiovascular for incapaz de circular o sangue a uma taxa suficiente para atender às demandas metabólicas do corpo, o transporte de oxigênio será inadequado e os tecidos podem sofrer de hipóxia.

Embora este exemplo descreva com mais precisão uma condição de insuficiência circulatória, também representa uma disfunção do aparelho respiratório.

A insuficiência de oxigenação refere-se mais especificamente a condições caracterizadas pela presença de uma pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2) inferior a 60 mmHg (hipoxemia), apesar de um aumento na concentração ou fração de oxigênio no ar inspirado (FiO2) de 0.50 ou mais.

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A insuficiência de oxigenação é geralmente considerada

  • leve com PaO2 entre 60 e 79 mmHg;
  • moderada com PaO2 entre 40 e 59 mmHg;
  • grave com PaO2 abaixo de 40 mmHg.

A insuficiência ventilatória refere-se mais especificamente à ventilação inadequada entre os pulmões e a atmosfera, o que acaba por resultar em uma elevação inadequada da pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO2) para valores acima de 45 mmHg (hipercapnia).

A falha ventilatória é geralmente considerada

  • leve: PCO2 entre 45 e 60 mmHg;
  • moderado: PCO2 entre 60 e 90 mmHg;
  • grave: PCO2 acima de 90 mmHg.

Quando a PCO2 excede 100 mmHg, pode ocorrer coma e, acima de 120 mmHg, morte.

A PCO2 é medida por hemogasanálise.

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