Medicamentos para emagrecer: o que são e o que saber
Medicamentos para emagrecer: Orlistat, Liraglutida, Bupropiona, Naltrexona são os princípios ativos de medicamentos aprovados usados em casos de sobrepeso e obesidade, mas sempre sob supervisão médica
Você precisa perder muito peso? Hoje é possível combinar dieta e atividade física com suporte adicional, que neste caso pode vir de medicamentos específicos para emagrecer.
Mas atenção: os medicamentos aprovados na Itália para o tratamento da obesidade e sobrepeso são poucos e selecionados.
Por esta razão, se pretender enveredar por uma via farmacológica, associada a alterações do estilo de vida, é fundamental recorrer a centros especializados com experiência comprovada nesta área. Mas o que são essas drogas? E em que mecanismo de ação eles se baseiam?
Emagrecimento, a importância de consultar um especialista
A obesidade e o sobrepeso são hoje um importante problema de saúde pública em todos os países ocidentais.
Trata-se de um problema crescente, que está associado à busca constante de novas estratégias para redução do peso corporal, inclusive por meio do uso de medicamentos.
O uso de medicamentos pode ser uma arma adicional no tratamento de pessoas que sofrem de sobrepeso e obesidade.
É importante, porém, que o uso desses medicamentos seja acompanhado de um estilo de vida correto e de uma prescrição alimentar adequada e, sobretudo, que sejam cuidadosamente avaliados e acompanhados pelo médico especialista.
De fato, é essencial considerar se existem patologias concomitantes e outras terapias em andamento com as quais esses medicamentos possam interferir.
Ingredientes ativos atualmente autorizados para sobrepeso e obesidade
Até o momento, os ingredientes ativos aprovados na Itália para o tratamento da obesidade e sobrepeso em adultos são 3:
- orlistato;
- liraglutida;
- bupropiona/naltrexona.
A perda de peso também é muitas vezes conseguida com o uso de suplementos alimentares, produtos alimentares que não têm indicação terapêutica.
O uso desses tipos de produtos para tratar sobrepeso e obesidade não é apoiado por evidências científicas de eficácia e segurança clínica.
Precisa perder peso: vamos dar uma olhada em como funcionam os medicamentos aprovados
Orlistat
Orlistat é um inibidor de lipases gastrointestinais, ou seja, enzimas que metabolizam a gordura.
A inibição dessas enzimas impede o metabolismo de certas gorduras na dieta.
Isso significa que uma parte da gordura ingerida durante as refeições passa pelo intestino sem ser digerida e, portanto, assimilada e eliminada.
A droga é tomada em forma de comprimido, o número de comprimidos varia diariamente dependendo do caso individual.
A limitação deste medicamento é a possível redução da absorção intestinal de outros medicamentos tomados ao mesmo tempo.
Os efeitos indesejáveis incluem desconforto intestinal e diarreia (esteatorreia).
Liraglutide
A liraglutida é um “agonista do receptor GLP-1 (peptídeo-1 semelhante ao glucagon)”, que foi autorizado há anos na União Europeia em doses mais baixas (até 1.8 mg por dia) para o tratamento do diabetes tipo 2.
O fármaco atua como regulador do apetite e da fome, atuando tanto no intestino ao retardar o processo digestivo, resultando em maior sensação de saciedade mesmo quando ingeridas pequenas quantidades de alimentos, quanto centralmente em certos núcleos cerebrais, aumentando a sensação de saciedade. plenitude e saciedade e simultaneamente reduzindo a sensação de fome e desejo de comer.
Estudos clínicos mostram que a droga em combinação com tratamento dietético e atividade física pode levar a uma perda de peso de cerca de 10%.
A droga é administrada por meio de uma solução injetável com uma punção subcutânea por dia, com a dosagem aumentando a cada semana.
Os efeitos colaterais da droga incluem náusea, refluxo, taquicardia e dor de cabeça.
A resposta ao tratamento e a tolerabilidade do medicamento devem, portanto, ser cuidadosamente monitoradas durante as consultas dietéticas especializadas.
Naltrexona/Bupropiona
Esses dois ingredientes ativos reduzem o apetite e, portanto, a ingestão de alimentos e aumentam o gasto energético.
Eles agem nos sistemas do cérebro que ligam comida e emoção, muitas vezes responsáveis pela fome nervosa, tentando inibir o "vício em comida" e, geralmente, os centros responsáveis pelo controle dos sentimentos de prazer relacionados à ingestão de alimentos.
Formulados como comprimidos de liberação prolongada, são contraindicados se houver episódios de convulsões no passado, na presença de depressão grave ou hipertensão não controlada.
Emagrecimento e semaglutido: a mais recente novidade em perda de peso a caminho
Uma nova perspectiva no tratamento do sobrepeso e da obesidade pode ser em breve a semaglutida, uma molécula que vem sendo utilizada há alguns anos no tratamento do diabetes tipo 2, mas que ainda não é prescrita para pacientes que sofrem de obesidade.
Esta droga pertence à mesma categoria de moléculas que a liraglutida, ou seja, 'agonistas do receptor GLP-1 (glucagon like peptide-1)', e o mecanismo de ação também é o mesmo.
Os estudos clínicos até o momento mostraram resultados muito encorajadores em termos de perda de peso: até 15-20% de perda de peso quando combinado com tratamento nutricional adequado e atividade física.
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