O que é o vírus do Nilo Ocidental e quais são os sintomas da infecção
Desde o início de junho de 2022, mais de 144 casos de infecção pelo vírus do Nilo Ocidental (WNV) em humanos foram relatados em várias regiões da Itália
Na maioria dos casos, a infecção, que é transmitida ao homem pela picada de mosquitos infectados, não causa sintomas, mas em idosos ou imunocomprometidos pode causar doenças graves.
O que é infecção pelo vírus do Nilo Ocidental
Conforme descrito pelo ISS, a febre do Nilo Ocidental é uma doença causada pelo vírus do Nilo Ocidental (Wnv), um vírus da família Flaviviridae isolado pela primeira vez em 1937 em Uganda.
O vírus está disseminado na África, Ásia Ocidental, Europa, Austrália e América.
Os reservatórios do vírus são aves silvestres e mosquitos (mais frequentemente do gênero Culex), cujas picadas são o principal meio de transmissão ao homem.
A transmissão da doença não ocorre de pessoa para pessoa, mas em quase todos os casos através da picada de mosquitos infectados.
Sintomas do vírus do Nilo Ocidental (WNV)
A maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas.
Eles podem aparecer em alguns casos e por alguns dias:
- dor de cabeça;
- febre;
- náusea;
- vómitos;
- linfonodos aumentados.
Os sintomas mais graves ocorrem em média em menos de 1% das pessoas infectadas e incluem:
- febre alta;
- dores de cabeça severas;
- fraqueza muscular;
- desorientaçao;
- tremores;
- distúrbios visuais;
- dormência; convulsões;
- paralisia;
- comer.
Alguns efeitos neurológicos podem ser permanentes.
Nos casos mais graves (cerca de 1 em mil) o vírus pode causar encefalite fatal.
Diagnóstico
É importante considerar a possibilidade de diagnóstico de Nilo Ocidental em todas as pessoas que, particularmente no verão e em áreas endêmicas, desenvolvem febre alta e queixas neurológicas agudas, semelhantes às de meningite ou encefalite.
A suspeita diagnóstica pode ser confirmada pela detecção de anticorpos da classe IgM no soro ou líquido cefalorraquidiano e pela detecção de RNA viral por PCR.
Não existem vacinas nem antivirais específicos para tratar o vírus do Nilo Ocidental, portanto a prevenção para reduzir o risco de picadas é a arma mais eficaz que temos.
Recomendações para reduzir o risco de mordidas
Aqui estão algumas recomendações para reduzir o risco de picadas:
- Use roupas com mangas compridas, calças compridas, preferencialmente de cor clara, e sapatos altos;
- verifique a pele periodicamente, principalmente nas áreas mais expostas;
- usar repelentes de mosquitos (DEET, icaridin, citrodiol) nas concentrações recomendadas e com aplicações repetidas, dada a duração limitada de sua eficácia protetora (prefira formulações em loção e creme);
- recuperar ambientes infestados de mosquitos com inseticidas (piretróides) em diversas formulações;
- recorrer a espirais fumigantes (presas) para ambientes externos, que também podem ser usados em ambientes internos se forem 'acesos' antes de ficar lá.
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