Síndrome escombroide: sintomas desta intoxicação alimentar devido à histidina
Já ouviu falar em síndrome escombróide? Se durante um jantar, ou pouco depois, começarmos a sentir coceira, dor de cabeça, falta de ar, taquicardia, eritema difuso do pescoço e face (reação alérgica facial vermelha), é improvável que relacionemos esses sintomas à comida
Mas se comemos peixe, não há dúvida: temos síndrome escombróide
Na verdade, em vez de náusea e dor de estômago, essa intoxicação alimentar específica causa dor de cabeça e coceira.
O que causa essa reação é a ingestão de uma substância chamada histamina.
Encontramo-la nos produtos da pesca devido à degradação da histidina, um aminoácido encontrado em espécies pertencentes às famílias Scombridae e Scomberascidae: atum, cavala, sardinha, sardinha, anchova (daí o nome da síndrome).
Se o armazenamento desses alimentos não for correto, a decomposição se acelera e se formam grandes quantidades de histamina.
Síndrome escombroide, intoxicação alimentar
A histamina não é tóxica per se: na verdade, ela já está presente em nosso corpo e desempenha um papel importante na regulação de nosso sistema imunológico.
Quando entramos em contato com substâncias às quais somos particularmente sensíveis, grandes quantidades de histamina são liberadas em nosso corpo, causando sintomas como coceira, erupções cutâneas, dificuldades respiratórias e taquicardia: uma reação alérgica está em andamento.
A síndrome escombróide, embora a substância 'culpada' cause os mesmos sintomas de uma alergia, é uma intoxicação alimentar em todos os aspectos, porque neste caso a histamina não é produzida pelo nosso corpo, mas pela comida estragada.
Síndrome de Scombroid: sintomas
Os sintomas da síndrome da cavala aparecem rapidamente (de alguns minutos a 2-3 horas, em média 90 minutos) após a ingestão do alimento e incluem dores de cabeça, conjuntiva avermelhada, ardor na boca, vermelhidão difusa da pele, urticária, náuseas, vómitos, diarreia e cólicas abdominais.
Nas formas mais graves da síndrome da cavala, que são raras, podem ocorrer dificuldades respiratórias, palpitações, hipotensão e isquemia.
O tratamento possível em casos de intoxicação grave envolve o uso de anti-histamínicos.
Raramente podem ser necessários broncodilatadores.
Peixe cru e muito mais
Em primeiro lugar, a 'cadeia do frio', que conserva o peixe desde o mar até às nossas mesas, deve ser devidamente executada.
Claro, temos pouco poder para intervir na cadeia de frio.
Em casa, porém, podemos fazer muita coisa: usar sacolas térmicas para transportar o peixe do local de compra, evitar recongelar produtos descongelados.
Devemos evitar deixar pratos de peixe e produtos de peixe à temperatura ambiente durante muito tempo.
Se, por outro lado, estivermos num restaurante, nunca hesite em mandar de volta para a cozinha qualquer prato de peixe cuja frescura não nos convença, seja peixe cru ou cozido.
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