Urticária ao frio: vamos descobrir 5 coisas sobre 'alergia ao frio'

Alguém pode ser sensível ao frio? A resposta é sim. A urticária ao frio fala sobre a condição de muitas pessoas

Pode parecer estranho, mas para algumas pessoas, as temperaturas frias podem provocar reações na pele caracterizadas por pomphi quente e pruriginoso, inchaço generalizado e, em casos raros, choque anafilático.

Essa forma como a pele reage é chamada de urticária ao frio; não é uma alergia verdadeira, mas uma hipersensibilidade ao frio.

1) A urticária ao frio, muitas vezes chamada de "alergia ao frio", não é uma reação alérgica

A urticária ao frio é uma condição particular que afeta a pele quando exposta – como o nome indica – ao frio.

Normalmente, manchas vermelhas, redondas, salientes e com coceira chamadas ponfi (semelhantes às causadas por picadas de insetos) aparecem dentro de 5 a 10 minutos.

Podem desaparecer em algumas horas ou durar mais, afetando apenas a pele exposta ao frio ou todo o corpo e, em algumas pessoas predispostas, também podem causar taquicardia, pressão arterial baixa, inchaço das mãos e pés, dor abdominal, desmaios e choque anafilático.

Em caso de reação cutânea ao frio, é importante consultar um dermatologista para um correto diagnóstico e identificação do tratamento mais adequado.

Se sintomas como tontura, dificuldade para respirar, dor de garganta ou língua aparecerem após a exposição ao frio, é aconselhável ir ao sala de emergência.

2) Afeta mais as mulheres

O distúrbio ocorre com mais frequência em adultos jovens, mais em mulheres do que em homens, embora possa ocorrer em qualquer idade.

A causa desse tipo de urticária ainda é desconhecida; especula-se que possa ser devido a uma predisposição familiar, à presença de doenças infecciosas ou a alterações do sistema imunitário (por exemplo, tumores, hepatite).

É uma reação rara, no entanto, e por isso os estudos são limitados.

Alergias alimentares e/ou respiratórias muitas vezes complicam o quadro clínico.

3) O calor nem sempre melhora a situação

O calor geralmente leva à remissão do pomphi em pouco tempo, mas no caso de hipersensibilidade mesmo ao calor, a alta temperatura pode piorar o quadro.

Novamente, as causas não são claras, mas supõe-se que seja devido à liberação de histamina, substância que entre suas muitas funções intervém nas reações alérgicas e inflamatórias.

4) Chuva, vento, piscina e alimentos frios também estão entre os desencadeantes da urticária ao frio

Além das baixas temperaturas, outras causas que esfriam a pele e podem levar ao aparecimento da urticária são: vento gelado, chuva, neve, banho em água fria (piscina, mar, lago, rios), banho frio, segurar objetos gelados, consumir alimentos e bebidas frias (que podem levar ao inchaço dos lábios e da garganta).

Outras condições predisponentes são a exposição a câmaras frias e cirurgia sob anestesia geral.

Para prevenir este tipo específico de urticária, é necessário evitar os desencadeantes, protegendo a pele das baixas temperaturas, clima e água fria.

Nos meses de inverno, é importante cobrir o rosto, mãos e cabeça com lenços, luvas e gorro e aplicar cremes protetores e nutritivos.

No verão, preste especial atenção à temperatura da água (chuveiro, banheira, piscina) e das bebidas.

Dependendo da situação, pode ser útil o uso de anti-histamínicos, cortisona e drogas mais específicas conforme indicação do dermatologista, podendo também ser aconselhável levar consigo um autoinjetor de adrenalina para uso em caso de emergência mediante indicação precisa do especialista em pessoas que desenvolveram episódios graves.

5) A urticária ao frio desaparece em média em 5 anos

Na maioria dos casos, a urticária ao frio resolve-se espontaneamente após semanas.

Se persistir além de 6 semanas, torna-se crônica.

Existem poucos casos de doença recorrente e os dados atualmente disponíveis na literatura indicam uma resolução média dentro de 4 a 5 anos e, em qualquer caso, não superior a 10 anos.

O diagnóstico da urticária ao frio é feito por meio do Temp Test, aparelho específico capaz de determinar o limiar de temperatura no qual a reação cutânea é desencadeada, ou pelo chamado teste do cubo de gelo.

Durante o teste, um pedaço de gelo é pressionado contra o antebraço, geralmente por 3-4 minutos: se aparecer secreção, é considerado positivo.

No entanto, esta investigação não fornece informações sobre a temperatura e o tempo de exposição necessários para o desenvolvimento de qualquer sintoma, dados importantes para entender a gravidade da doença e a sensibilidade individual, e nem todos os pacientes respondem ao teste, dificultando o diagnóstico.

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Policlínica Milão

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