Vacina contra o HPV: por que a vacinação contra o vírus do papiloma é importante para ambos os sexos

A vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) é um importante problema de saúde pública em todo o mundo

Infelizmente, no início da campanha de vacinação, foram mencionados apenas as mulheres e o carcinoma do colo do útero, quando na verdade deveria ter sido concebido como uma vacina universal, destinada a ambos os sexos, pois 99.9% da infecção é adquirida por meio de relações sexuais, sejam heterossexuais ou homossexual.

HPV: o que é a vacina?

É uma vacina não avalente que pode prevenir 90% dos cânceres dependentes de HPV, pois protege contra os 5 sorotipos que podem induzir o câncer.

Ele protege contra

  • câncer cervical
  • câncer do ânus;
  • cabeça e pescoço cânceres, ou seja, da língua e da cavidade faríngea.

É importante aumentar a conscientização em ambos os sexos porque existem atualmente cerca de 100 cepas virais de HPV e dessas cepas virais até 13 são cancerígenas.

Dados sobre a infecção pelo HPV

Segundo dados da OMS, cerca de 400 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus do herpes e cerca de 290 milhões de mulheres com HPV.

Existem mais de 100 tipos de vírus do papiloma e 2 deles causam a maioria dos condilomas genitais, a doença sexualmente transmissível mais frequente.

Os tumores causados ​​pelo HPV representam 56% de todos os tumores causados ​​por um agente infeccioso: pouco menos de 700,000 em todo o mundo a cada ano.

O carcinoma do colo do útero é o mais conhecido a este respeito.

É um tumor que está presente em todo o mundo: afeta cerca de 600 mil pessoas todos os anos, causando mais de 300 mil mortes, e representa 6.5% dos cânceres femininos, que hoje somam pouco mais de 9 milhões.

Na Itália, cerca de 3,500 novos casos de carcinoma cervical ocorrem em mulheres todos os anos, relacionados ao vírus HPV.

HPV: você pode se recuperar do vírus do papiloma?

Sendo um vírus intracelular, como o vírus do herpes, o HPV também tem um ciclo de vida que faz com que apareça ocasionalmente, levando a alterações na mucosa do colo do útero.

Em alguns casos essas manifestações são autoextinguíveis, ou seja, nossas células são capazes de reparar a lesão viral; em outros casos, porém, as células se voltam para as formas pré-oncológicas e depois oncológicas.

A transição de uma alteração celular para um tumor completo não é imediata, é algo gradual que pode levar 2 ou 3 anos.

Essa também é a razão pela qual é realizado o exame de Papanicolaou, útil para evidenciar lesões na mucosa cervical, enquanto o teste de HPV evidencia a presença ou ausência do vírus.

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Fonte:

GSD

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