Alopecia feminina: o que é e como tratar

Alopecia feminina: a queda de cabelo é uma condição fisiológica que ocorre durante todo o ano, embora possa se tornar mais intensa durante a mudança das estações

Enquanto em outras épocas do ano até 50 cabelos por dia são normalmente perdidos, na primavera até 70-100 cabelos por dia podem ser perdidos.

Além disso, a queda de cabelo, que ocorre com a mudança de estação, geralmente dura algumas semanas e depois para sozinha.

No entanto, se o fenômeno durar mais e a quantidade de queda de cabelo for abundante, é aconselhável consultar um especialista.

Pode ser um sinal de um problema mais sério, como a alopecia, e no caso das mulheres pode estar ligado a determinadas fases da vida em que ocorrem grandes alterações hormonais, como gravidez ou menopausa.

O que é alopécia

A perda de cabelo abundante pode levar ao aparecimento de alopecia, uma condição que recentemente ficou sob os holofotes, em parte graças à explosão do ator americano Will Smith no último Oscar para defender sua esposa, Jada Pinkett, que sofre com isso.

A alopecia é um processo de degradação da qualidade do cabelo, levando ao seu progressivo afinamento e desaparecimento.

Caracterizada pela queda de cabelo localizada, muitas vezes difícil de disfarçar, é um problema estético que pode causar desconforto significativo para o portador.

As formas mais comuns são:

  • alopecia androgenética, também conhecida como calvície;
  • alopecia areata.

As causas da alopecia em mulheres

As causas da alopecia em mulheres podem ser variadas.

Embora ainda não totalmente conhecido, a pesquisa científica identificou vários fatores desencadeantes:

  • congênitas, como no caso das mulheres acometidas pelo hiperandrogenismo (excesso de andrógenos), que são mais propensas à alopecia;
  • hormonais, em particular fases da vida como gravidez ou menopausa, quando o organismo feminino está sujeito a alterações e alterações hormonais;
  • nutricional, ligada a deficiências de vitaminas e minerais resultantes, por exemplo, de dietas desequilibradas;
  • imunológico, ligado a doenças autoimunes que acometem mais as mulheres do que os homens;
  • terapias farmacológicas.

Queda de cabelo na menopausa

As alterações hormonais ligadas à menopausa também podem afetar a saúde do cabelo, levando à queda de cabelo.

Estima-se que 40% das mulheres na menopausa experimentam perda de cabelo e afinamento profusos.

A causa neste caso é uma queda no hormônio feminino, o estrogênio, combinado com um aumento no hormônio masculino, o andrógeno.

O bulbo fica enfraquecido e o ciclo de vida do cabelo parece mudar, reduzindo a fase de crescimento (anágena) e aumentando a fase de perda (telógena).

O estresse, frequentemente associado à menopausa, também pode agravar o problema.

A forma mais frequente de alopecia a partir da menopausa é a alopecia androgenética, mais comumente chamada de calvície, cuja incidência aumenta com a idade.

Enquanto nos homens esse problema ocorre com afinamento progressivo na área fronto-temporal e no vértice, nas mulheres é principalmente o vértice e a área frontal que são afetados.

Alopecia e gravidez: queda de cabelo pós-parto

Outra fase de grande turbulência hormonal na vida da mulher é a gravidez e o pós-parto.

Durante a gravidez, os níveis de estrogênio permanecem muito altos, com o resultado de que o cabelo permanece na fase anágena por mais tempo, parecendo mais grosso e mais bonito.

A situação muda após o parto, porém, com a queda dos níveis de estrogênio, que pode levar à queda dos cabelos, mesmo em profusão, e até mesmo a episódios de alopecia areata.

Esta é uma doença dos bulbos capilares que causa queda de cabelo irregular e ocorre localmente em uma parte do couro cabeludo que pode ser tão grande quanto uma moeda ou mais extensa.

O curso da doença varia: em alguns casos, leva apenas alguns dias para que uma ou mais manchas de cabelo se formem, enquanto em outros pode haver perda maciça em pouco tempo.

Não é incomum que o cabelo volte a crescer por conta própria, especialmente se a alopecia areata for causada por condições temporárias, como:

  • gravidez;
  • um período de alto estresse; – um estado geral de fraqueza
  • um estado geral de fraqueza;
  • a presença de doenças infecciosas da pele;
  • tomando certos medicamentos.

Como tratar a alopecia

A abordagem terapêutica tem que ser avaliada e enquadrada pelo dermatologista, pois os tratamentos variam de acordo com o caso específico.

Um dos remédios mais inovadores contra a alopecia é o PRP (Platelet Rich Plasma), indicado tanto nos casos de alopecia androgenética quanto nos de alopecia areata.

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Fonte:

GSD

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