A inteligência artificial tem se mostrado uma valiosa aliada na prevenção do câncer de cólon e reto, pois seus algoritmos permitem maior precisão na identificação de pólipos durante a colonoscopia

Os benefícios associados à utilização destas tecnologias não são, no entanto, apenas clínicos, mas traduzem-se também em termos de maior sustentabilidade económica: estas são as conclusões de um estudo multicêntrico publicado na revista The Lancet Digital Health, coordenado pelo Prof. Alessandro Repici, diretor do Departamento de Gastroenterologia da Humanitas e professor da Humanitas University e Prof. Cesare Hassan, professor da Humanitas University, em colaboração com a Universidade de Oslo.

O objetivo do projeto é estudar a relação custo-benefício das tecnologias de Inteligência Artificial (IA) no campo da colonoscopia

O uso desse software, de fato, exige investimentos econômicos muito altos para os hospitais (cerca de US$ 19 por paciente).

O estudo assinado pela Humanitas mostrou que, em um período de 30 anos, esses investimentos não só são totalmente amortizados, como também geram economia quando comparados às despesas médicas de pacientes com câncer de cólon.

As ferramentas de IA melhoram a taxa de detecção de lesões do cólon em 44%, reduzindo o risco de erros de diagnóstico.

A realização de colonoscopias de rastreamento com o auxílio de IA está associada a uma redução de 8.4% na incidência de câncer de cólon e uma economia de US$ 57 por pessoa devido à redução nos custos de tratamento associados ao aumento da prevenção.

Todos esses dados demonstram a importância de continuar investindo em Inteligência Artificial, tanto para garantir um atendimento cada vez mais eficaz e personalizado ao paciente, quanto para promover cuidados de saúde mais sustentáveis.

Colonoscopia: usando IA para melhorar o diagnóstico

O câncer de cólon é a segunda causa mais comum de morte por câncer na Itália e, até o momento, a melhor ferramenta para seu diagnóstico correto é a colonoscopia.

No desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial, espera-se que eles possam apoiar os profissionais de saúde na identificação até de pólipos muito pequenos, que são difíceis de serem percebidos porque não estão bem expostos ou por causa de sua cor, que muitas vezes é muito semelhante a o da mucosa sadia.

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Fonte:

Humanitas