Análise aprofundada do coração: Ressonância Magnética Cardíaca (CARDIO - MRI)

By Cristiano antonino On 6 de janeiro de 2023

A Ressonância Magnética Cardíaca (CARDIO – MRI) representa um dos mais recentes e inovadores métodos de diagnóstico no campo da cardiopatia.

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Ressonância Magnética Cardíaca (CARDIO – MRI), quais são suas principais aplicações?

Avaliação precisa e confiável dos volumes ventriculares, fração de ejeção ventricular e massa miocárdica, utilizando técnicas já utilizadas em ecocardiografia, porém com maior definição dos contornos endocárdicos e epicárdicos, tanto que já pode ser considerado o método padrão-ouro devido à sua excelente reprodutibilidade;
Estudo da perfusão miocárdica e da reserva contrátil, combinando em um único método diagnóstico as informações geralmente obtidas em diferentes exames, como ecoestresse e exames de medicina nuclear;
Estudo da viabilidade miocárdica pela detecção de áreas cicatriciais da parede miocárdica, hoje fundamentais tanto na indicação de procedimentos de revascularização como na estratificação prognóstica de pacientes nas mais diversas cardiopatias.

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Graças a esta avaliação tripla, CARDIO – MRI pode ser usado para investigar inúmeros contextos clínicos

Estes incluem cardiopatia isquêmica, cardiomiopatia dilatada, miocardite, cardiomiopatia hipertrófica, doença arritmogênica do ventrículo direito, cardiopatia congênita, valvulopatias, doença pericárdica e estudo de massas cardíacas.

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A ressonância magnética do coração é um exame de segundo nível para avaliar a maioria das doenças do coração e das válvulas cardíacas

Em detalhes, a ressonância magnética do coração é uma ressonância magnética (RM) que permite que o músculo cardíaco em movimento seja analisado por meio da aquisição de imagens que são então reorganizadas em um vídeo dinâmico.

Graças a esta técnica, é possível estudar a anatomia e funcionamento do coração, átrios, grandes vasos e válvulas cardíacas, interceptando assim possíveis doenças, tanto congênitas quanto adquiridas.

No que diz respeito à execução do teste, primeiramente, o paciente é colocado em uma maca, onde são aplicados os eletrodos para monitoramento dos batimentos cardíacos e as bobinas de superfície necessárias para a análise.

Para que o exame de ressonância magnética seja bem-sucedido, é essencial que o paciente consiga prender a respiração por pelo menos dez segundos, pois os exames são realizados em apnéia e com monitoramento dos batimentos cardíacos, a fim de eliminar artefatos do movimento cardíaco e respiratório .

Na maioria dos casos, um meio de contraste será administrado por via intravenosa, na metade do teste, para permitir, por exemplo, uma avaliação diagnóstica de possível dano estrutural do miocárdio como resultado de eventos isquêmicos ou inflamatórios.

Além disso, defeitos na perfusão miocárdica também podem ser detectados durante a administração do mdc na fase inicial.

A duração do teste varia de caso para caso, variando de 45 a 60 minutos.

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